Que jornada, hein, 2022?


Às vezes a gente tem a mania (um tanto estúpida, eu diria) de não se achar bom o bastante. E nessa trajetória doida que é viver, é comum que a visão embaçada que temos de nós mesmos passe a ser a visão embaçada que temos acerca do que os outros pensam sobre quem somos.


É meio confuso, até. E um pouco bizarro quando, mesmo que sem querer, essa visão embaçada continue ali, nos fazendo enxergar coisas que não necessariamente são verdade absoluta - talvez meias verdades; que não deveriam nos moldar, mas com os olhos embaçados, não enxergamos para além delas.

Às vezes eu ainda me pergunto o que a tabaroa do interior está fazendo nessa terra de gente grande. E tenho tentado desembaçar essa visão não só de mim para mim mesma, mas do que acredito sobre os outros tenham para comigo. É uma jornada... estranha. Mas, no fim das contas, é sobre a confiança de entender quem é, de onde veio e para onde vai. Com qualidades a serem aprimoradas e defeitos a serem trabalhados. Às vezes a neura é só isso: neura.

E por mais que o papo de coach seja insuportável, no fim, é sobre se dar a chance de ser positivo (de vez em quando). E, compreender, enfim, aquilo que é sobre você e aquilo que é sobre os outros. Nem sempre as duas coisas estão interligadas. Quando isso começa a fazer sentido, puts, vira a chavinha e as coisas ficam mais... leves.

2022 foi uma jornada meio doida. Que bom que, em meio a essa loucura, eu aprendi a entender quem era e quem quero ser.

(Mérito em conjunto com o psicólogo, as palmas do Tocantins inteiro pra ele, pode entrar Leandro de Lira).

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