Yay!
Já é quarta-feira (ou madrugada dela) e eu estou aqui com postagem nova para vocês! Queria comunicar que ainda estou lutando (e perdendo) com o html, arrumei uma solução para ir levando até quando der, um tanto complicada, mas ainda uma solução. Não vou explicar pra vocês do que se trata porque é realmente díficil, porém apenas declaro que, apesar dos meios mais trabalhosos, EU VENCI, HTML! Muahahahaha.... ok, não.
Enfim, a postagem de hoje, como eu já havia falado, é sobre algo que foi um dos responsáveis pela minha paixão por escrever: o mundo das fanfictions. (Aquela definição básica para quem ainda não conhece. ♥). Organizei dez coisinhas que ao longo do tempo, passaram a me incomodar com o excesso ou a falta delas em algumas fictions. Sejam gentis comigo e não me matem pela sinceridade que foi usada em algumas questões.
Anyway, confiram agora as dez reflexões que toda ficwriter e suas leitoras deveriam fazer.
1 – Não fique só no
romance.
A
vida não é um mar de rosas, até porque esse tipo de flor não dá em água
salgada. Por mais maravilhoso e suspirante que seja, não deixe que o romance
tome conta da sua vida. Permita-se ler e escrever outros tipos, perceba o quão
gratificante é se arriscar em outro gênero mesmo que não seja muito certeiro de
início. É certo que nós lemos na espera
de que aquilo nos preencha de alguma forma, mas não dê a entender que o faz
apenas para suprir suas próprias carências.
2 – Sexo não deixa a
história melhor.
O
mundo da fanfic chegou numa fase em que sua estória só é lida caso contenha
cenas de sexo. Cada vez mais as livres são consideradas fluffys ou sem conteúdo. E o que seria, de fato, esse conteúdo? Não
importa o quão boa a ideia inicial da fic seja, se sexo explícito não estiver
presente significa que ela não é boa? É claro que existem as restritas com
ótimo plot¹ e o sexo não sendo a principal base. Mas, muitas das que eu já li –
inclusive, famosas dentre as páginas no facebook – não acrescentam em nada a
não ser em algum tipo de posição.
Sinceramente, por mais grotesco que possa parecer, a fanfiction chegou ao que
se chama de literatura erótica e rapidamente se tornou em uma escrita
pornográfica.
3 – Aposte na fantasia.
Parece
que depois que crescem, as pessoas são obrigadas a mudarem seus gêneros
preferidos. Meninas, principalmente. Nós não podemos mais gostar de histórias
tachadas infantis, porque agora somos “mulheres” e precisamos ler aquilo que
mulheres leem. Pfff, pura idiotice. Já fui extremamente zoada por ter
Desventuras Em Série como meu favorito. Mas... o que há de tão errado em gostar
de mistérios, cisões, três órfãos desventurados e um vilão pérfido? Eu te digo:
nada. Como fã que sou, diria que a saga merecia uma atenção muito maior do que
lhe foi dada. Enfim, a fantasia está cada vez mais escasso no universo das
fanfictions. Por mais fãs de irreal como Harry Potter e Percy Jackson que sejam
as autoras, não há um público interessado em plots como esse. E assim, os sites
de fics ficam cada vez mais abarrotados de... romance.
4 – Esqueça a vida
rockstar.
Falando
sério.... já deu. Tudo bem que cantores/bandas e atores como personagens estão
tendo cada vez mais destaque, porém coloca-los famosos em todas as histórias
cansa, né? Acredito que se possa usar apenas a imagem do preferido em questão,
não necessariamente sendo quem ele realmente é na sociedade. Mesmo que seja
feito de fã para fã e por mais talentoso naquilo que faz o seu ídolo seja, uma
variada não mata ninguém. Não há problema nenhum em Skandar Keynes ser um
cortador de grama.
5 – P.O.V masculino não
significa P.O.V dos palavrões.
“Caralho! Que porra
você fez nessa merda, seu filho da puta?” Pra quê, né?
Palavrões são usados por todos os tipos de pessoas, não só pelos garotos ou
jovens. Seu pai vive soltando uns e até seu professor de física já usou o mais
comum deles em alguma questão mal interpretada.
Se quiser um texto mais atual, informal e ainda mais próximo da
realidade, alguns soltos vez ou outra não faz mal algum, mas o uso repetitivo
não vai tornar seu personagem mais másculo. Creio que todas nós desejamos que
pelo menos uma de nossas estórias se torne um livro, e eu nunca compraria livro
algum com tantas palavras chulas dessa maneira.
6 – Muita enrolação =
ZzZZzZz
Não
que eu tenha nada contra textos longos (só uma leve preguiça para escrever), porém uma estória com trinta e cinco
capítulos e oitenta e cinco por cento serem só brigas e discussões, gritaria, e
o casal (porque né, romance domina) ficando junto nos últimos segundos da
prorrogação do jogo decisivo da libertadores... não dá, né? Eu sei que uma adrenalina é bom de vez em quando, mas tentem não exagerar nessa enrolação. Particularmente gosto sim de uma estória com aquelas briguinhas bem bobas, mas sem exageros. Não vamos colocar o casal discutindo porque ela quer sair de rosa e ele quer usar uma camisa azul e fazer eles terminarem por isso.
7 – P.O.V do cansaço.
Olha,
ponto de vista pra mim é um grande problema. Não vejo muita necessidade para
mudança de narrador, ainda mais com tanta frequência. Eu sei que é complicado, já que o narrador personagem é o melhor em expressar sentimentos e tudo mais. Entretanto, creio que seja melhor
optar pelo narrador-observador ou até mesmo o onisciente, que permite ir mais afundo nos pensamentos do personagem, como a narração em primeira pessoa. Porque sinceramente, eu me sinto cansada
com tantas trocas de pontos de vista, muitas das vezes até me perco. Cheguei a
ler uma que aconteceram oito trocas de narrador em um único capítulo! É aquela coisa: Você quer usar determinada coisa, usa, mas não abusa.
8 – Drama não é só
Romeu e Julieta.
Uma
mãe que perdeu um filho, uma criança que não encontra a roupa da boneca, um
cara que tá sem emprego ... tudo é drama, gente. Eu ‘tô cansada de ir procurar
estórias nesse gênero e só encontrar gente em depressão porque a garota morreu,
marido alcoolizado porque foi chifrado. A gente se livra de Manoel Carlos mas
Manoel Carlos não sai da gente, porque olha. Particularmente acho que não há
problema nenhum em dramas de verdade.
Na real, sempre quis escrever sobre pessoas sobrevivendo a segunda guerra ou
coisas do gênero. Mas, não dá dinheiro
escrever esse gênero. O mercado hoje só aceita romance, só aceita se você fizer
um casal fodástico e matar um deles no final da fiction.
9 – Cuidado com as
gafes.
O
erro mais épico que eu já vi em toda minha curta vida de 18 anos foi o seguinte: A estória se passava na época da renascença e a personagem principal
tinha um computador. Desculpem-me a palavra, mas caralho! Pelo amor de Deus, vamos
usar uma ferramenta muito digna e importante chamada: google. É muito bom
quando se tem ideias e exclusivas para plot, mas é melhor ainda dar uma pesquisada, ir
atrás da galera que entende pra não passar por uma vergonha dessa ou coisa
parecida. Eu lembro que quando escrevi O
carinha do call center há séculos e séculos atrás na minha época de noob²,
eu contei com a ajuda de Priscila que até então era só minha beta-revisadora.
Ela já tinha trabalhado como atendente de telemarketing e me deu uns toques
para a fiction ficar decente e sem buraco. Então gente, pesquisar nunca é
demais. Procurar gente da área, experiente e tudo mais para sua estória ficar
ainda mais original.
10 – Comentário que
seja comentário.
Esse
é um especial para as leitoras e acho que todas já estão cansadas de ouvir
isso, mas falaremos novamente. Engraçado que na hora de cobrar capítulo, surgem
leitoras de todas as partes desse mundo. A gente tenta, passa por cima das
obrigações, revisa a tempo, manda a fic no último minuto pra atualização e no final:
recebemos quatro ou cinco comentários. E desses, alguns são simples “Que legal, agora continua *-*”. Ou
então, como na minha época de novata no lollipopfics que já cheguei no meio de
uma confusão, comentários maldosos apenas com “que lixo”. Poxa, gente. Se gostou, comenta aquilo que gostou com
detalhes, dando ênfase nas partes importantes para que a autora se sinta feliz
e faça de novo das próximas vezes. Se não gostou separa as coisas que você
julgou desnecessárias e manda de modo educado para que a autora analise se sua
sugestão é boa e tome mais cuidado da próxima vez. Dá trabalho? Dá, lógico que
dá. Mas pensem no trabalho que nós também tivemos em organizar tudo a tempo
para fazer vocês leitoras felizes. É de extrema importância que tenha esse feedaback,
e mais pra frente será um felicidade dupla: Da autora por ter crescido em sua
escrita, e sua por ter acompanhado e ajudado nesse crescimento.
¹: Ideia geral da estória, o assunto que a fiction aborda de modo mais generalizado.
²: Calouro, desinformado. Ainda começando em determinada área; Gíria usada em jogos online.
E aí, o que acharam? Concordam? Discordam? Caixinha de comentários tá logo ali te esperando!
2 Comentários
Para a galera que vai apostar em fic fantasia saibam que estou a disposição pra ler, se for HP então tô caindo dentro /apanha muito
ResponderExcluirEnfim eu já te disse com quais eu concordo e quais não, e quanto as últimos que eu só vi quando vieram pra cá uma coisa: Qualquer pesquisa, mesmo que sejam apenas sobre os lugares onde a fic vai se passar, seja a cidade ou o país, só tornam a fic mais real e dá mais vontade de viver no mundo dela. Isso dá trabalho? Ôh dependendo do tema da fic é mais difícil do que escrevê-la, mas vai fazer um diferencial enorme.
Comentário que seja comentário. Vou cobrar isso de alguém, ah se vou!
Beijos~~ Pryh
Líros Ao Mar
Escuta aqui, você não me venha com essas indiretas aí porque eu comento muito bem no inbox quando você me manda antes! u ________ u Mas tá, eu admito que tenho preguiça de ir no seu blog comentar, não me bata. ♥ Concordo plenamente, aquela da cafeteria, te contei, né? Eu dei maior passei pelo google maps pra entender as paradas do metrô DÇSAKDÇSAK xD
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