Mês da Mulher e a gente sempre fala sobre respeito, direitos e sororidade. Uma das coisas que mais dialogamos nas redes, também, é a rivalidade feminina que por muito tempo nos foi ensinada e, no entanto, sabemos da importância de amigas mulheres que nos entendem, nos
apoiam e nos inspiram. Para o post desse ano, trouxe a apreciação de duas amizades femininas que eu amei escrever e agora, organizando esse post, me pergunto como que não coloquei para serem um trio caótico? Quem sabe num conto extra (não tô prometendo nada).
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| Foto: Terrianna Lyles (Pinterest) |
Então vamos de: provando que a amizade Ágatha/Ellen e Ágatha/Agnes são o puro suco do caos em
'Não é o que Parece': um post especial para esse Mês da Mulher
1. O prêmio de irmã mais velha mais dramática vai para Agnes Simões
No livro, Ágatha é uma workaholic de um jeito nada saudável e muito romantizado pela protagonista que acredita ser essa a solução para ser respeitada. No início da trama, Agnes é apresentada como uma irmã mais velha engraçadinha e um tanto dramática, mas é esse jeito divertido e afetado de dar broncas que a mantém como principal conselheira da nossa protagonista.
2. Esse momento aqui entre Ágatha e Ellen que selou essa amizade de milhões
Dentre as inúmeras pessoas brancas da empresa (e, muitas delas, responsáveis pelos boatos sobre Ágatha) a nossa protagonista é admirada e compreendida por alguém que a entende pelos mesmos problemas: Ellen Nunes. O desenvolvimento da amizade das duas é uma delicinha de ser lido e demonstra a importância de se ter referências positivas sobre nós mesmas seja no trabalho, seja na vida como um todo.
3. Vai falar um monte na minha cara e ficar de boa? Pode ir pagando uma caipirinha pra mim!
O puro suco de amizades brasileiras que se pagam com o maior e melhor drink que existe: pode entrar, caipirinha! Essa é mais uma prova que, mesmo a hierarquia existindo no trabalho, as duas se respeitam e, quando é preciso, Ellen não vê problema em dizer umas verdades a sua amiga, mesmo que ela seja também uma de sua chefes. Afinal, uma coisa não tem nada a ver com a outra, né?
4. Já diz vovó: quem sai aos seus não erra, herda
Essa cena aqui é tudo pra mim! A personagem de Catarina foi uma personagem muito delicinha de se escrever, principalmente porque foi baseada na filha de uma amiga minha (e que está ENORME eu ainda não aceitei) e qualquer que fosse o momento que essa querida aparecia, ela sempre roubava a cena. Foi muito bom trabalhar essa irmandade sendo passada, inclusive, para Catarina, mesmo que muito pequena, mas que já parece entender a cumplicidade da mãe e da tia.
5. Ellen nunca passa frio pois 100% coberta de razão
Uma curiosidade sobre a amizade Ellen e Ágatha: quando comecei a escrever, achei que não era condizente com a realidade duas mulheres de cargos tão diferentes serem tão próximas e a estagiária ser tão bocuda como Ellen até eu me tornar a Ellen do meu trabalho e ser muito próxima de uma das minhas chefes (e até falar umas verdades e depois pedir desculpas por isso hahaha). Então, sempre bom ver uma querida potencialmente ariana se provar muitíssimo certa como nessa cena aqui.
6. Alguém tinha que dizer e Agnes adorou ter sido ela
SIM, escrevi isso aqui e dei boas risadas. Afinal, quem nunca jogou na cara de uma amiga que ela tava sendo muitíssimo burra, né? Nada como a sinceridade de uma boa amiga/irmã pra jogar na nossa cara tudo que a gente não deveria ter feito. Um beijo pra Mell que é a Agnes da minha vida e que, ao longo da nossa amizade, já me disse poucas e boas assim, com carinho.
Esse post é um lembrete que nós mulheres podemos sempre ser o melhor umas das outras. E, sempre que o mundo estiver caótico e você se perguntar se está ficando louca ou se algo realmente aconteceu, ter o colo de uma amiga que vai te acalmar e dizer: tá tudo bem, o mundo é uma merda mesmo, mas vamos conseguir, é indescritível. Que possamos sempre ter umas as outras. Feliz Dia da Mulher para todas nós.
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