Olá,
meus queridos!
As aulas
começaram, veio o feriado e com ele a dor de perder alguém próximo e que fez
parte das nossas vidas. O luto é uma coisa complexa, quando estamos crentes que
tudo está prestes a se tornar lembranças de alguém que amamos, a dor volta, o
vazio se faz maior e como uma avalanche, parece que acontece tudo mais uma vez.
Mas a vida continua,
talvez seja essa a pior parte.
Para o dia de hoje eu trouxe mais uma tag literária! Não fui
necessariamente indicada, eu estava passeando pelo instagram do blog e vi
algumas pessoas respondendo e pensei “por que não?” e cá estou com ela para
vocês. A tag se chama Doenças Literárias e eu não sei quem a criou, mas basta
procurar pela tag #doençasliterarias no instagram e ver as respostas do
pessoal.
Vamos lá?
Diabetes – um livro
doce:
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Foto autoral |
Com toda a certeza do
mundo, Pollyanna, de Eleanor H. Porter! (Pergunto-me se vou parar de falar
desse livro algum dia). É puro amor em suas 183 páginas, Pollyanna e seus
poucos onze anos de vida é exemplo para todos ao seu redor. A forma inocente e
alegre que a pequena espalha seu “jogo do contente” muda vidas, alegra corações
e transforma uma cidade. Pollyanna foi a leitura mais doce que já me aconteceu!
Catapora – um livro que
leu para nunca mais ler:
Vish, difícil! Mas vou
ficar uma leitura que fiz esse ano, Cai o Pano de Agatha Christie. Achei o
enredo bastante confuso, longo demais e maçante. Apesar de ser o reencontro de
dois amigos que tinham sido relatados em um livro anterior, os enredos não se
complementam de forma fundamental, podendo fazer a leitura sem a necessidade de
ler o anterior. Foi uma daquelas leituras “obrigatórias” apenas para não deixar
inacabado.
Amnésia – um livro que
leu e não lembra:
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Foto: cassano37.rssing.com |
O Cavalo e seu menino de
C. S. Lewis. O livro é uma “quebra” dentro das narrativas dos Irmãos Pevensie,
se passando em Nárnia, mas sem nenhuma ligação com os Reis e Rainhas narnianos.
Li com pressa para chegar logo ao livro seguinte e acabei não absorvendo nada
de útil, pois é.
Asma – te tirou o fôlego:
O Pianista de Wladyslaw
Szpilman. Esse livro, esse filme, pelo amor de Deus! Ainda não ouvi nenhum
comentário negativo sobre, mas me pergunto se existe alguém no mundo que NÃO
gosto do livro/filme e qual o problema da mesma. Porque sinceramente! Costumo
brincar com amiga Elô que depois de toda a odisseia vivida por Wlady, ele tinha
como obrigação morrer de velhice. O pianista sobrevive a todos os tipos de
situações possíveis dentro de um cenário de guerra e as narra de maneira
extraordinária! A cada página era um choro, um aperto no peito, um grito preso
na garganta. Sem dúvida, o melhor relato de guerra que já li até hoje.
Má nutrição – esqueceu
até de comer:
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Foto: mharena.com |
Todos os de Desventuras
Em Série por motivos óbvios. Mas sério, chegava a ser engraçado porque eu
ficava tão vidrada que meus pais chegavam a me chamar infinitas vezes e eu nem
notar. Situação cômica: Desventuras é recheada de mistérios e incêndios. Certa
vez minha mãe deixou um arroz no fogo e foi no supermercado comprar alguma
coisa, me avisou do arroz e eu esqueci. Estava lendo a descrição sobre um dos
incêndios e do nada sobre aquele cheiro de queimado no quarto, e eu “Ou a minha
imaginação está superando limites ou tem algo queimando na vizinha [...] JESUS
AMADO, O ARROZ”. HAHA
Doença de viagem –
navegue na lágrima:
(fotos já postadas acima)
Eu sou chorona. Então é
difícil eu não ter chorado em algum livro/filme. Como já citado, eu chorei horrores
lendo O Pianista, principalmente pela forma como o autor narrava as atrocidades
feitas pelos soldados nazistas. Também chorei com o sumiço dos gêmeos em
Desventuras Em Série, afinal, tinha um ship envolvido e foi bastante doloroso.
E aí, o que acharam? Sintam-se taggeados e, caso desejem, comentem aí os seus livros da tag "Doenças literárias".
E aí, o que acharam? Sintam-se taggeados e, caso desejem, comentem aí os seus livros da tag "Doenças literárias".
2 Comentários
Estou rindo minha vida do Arroz e claro imaginando vc largando o livro as pressas e saindo correndo pra acudir e tentar salvar o almoço XD
ResponderExcluirE, eu não me lembro de ter lido O Pianista e não lembro do filme, que eu vi, mas lembro não.
Acho que farei a tag.
Mano, mas o lance do arroz foi MUITO engraçado, sério AHUAHAUHUAH a minha cara de "Senhor, que imaginação foi essa SOCORRO O ARROZ NO FOGO, CORRE" essas coisas só rolam comigo, na moral HAUHAUAH
ExcluirMIGA, VOCÊ precisa muito ler esse livro, sério, lê sim, lê muito, lê rude.
Faz essa tag sim, faz muito, faz rude