Mais um livro do Clube Intrínsecos por aqui, talvez alguém esteja colocando em dia as resenhas atrasadas? Pois é! HAHAH A caixinha 024, de setembro/2020, comemorou 2 anos de existência do clube de um modo INCRÍVEL para nós, assinantes, pois foi brinde que não acabava mais. 📦 O livro da caixinha foi “A Troca” de Beth O’Leary, autora de Teto para Dois que apareceu por aqui. E vamos de resenha?
Falando sobre a caixinha, veio repleta de brindes, inclusive, o livro extra "A árvore dos desejos" que é um livro infantil fofo demais! Li num momento de várias preocupações e incertezas, o livro me ajudou muito a lidar com aquele turbilhão de emoções, acalentando meu coraçãozinho assustado! HAHA 💛 Além disso, adesivos, o marcador + postal de sempre, a revista, uma cartinha muito fofa da equipe E UM BROCHE LINDO DEMAIS QUE EU MORRI DE AMORES!
Agora, voltando ao enredo do livro principal que é protagonista desta resenha: com troca de narradores a cada capítulo, coisa que já vimos em ‘Teto para Dois’ e, particularmente, não vejo problema, conhecemos Leena e Eileen, sua vó, de quem herdara o nome; o apelido Leena surgiu para uma diferenciação das duas. Enquanto Leena passa por problemas de foco no trabalho, não conseguindo produzir como anteriormente, sua avó Eileen vive a monotonia do interior, tendo a implicância com o vizinho sendo o ponto mais alto de seu dia.
Com problemas diferentes, mas que beira a mesma fonte, as duas Eileen’s são muito próximas e a Eileen-vó costuma aconselhar sua neta para colocar os pontos nos i’s que ainda faltam. Em diversos diálogos que vem e vão, Leena sugere uma mudança: e se elas trocassem de lugar? Nos moldes de E se eu fosse você, só que sem mudanças de corpo e etc, as Eileens trocam de vida; enquanto Leena passa o período de férias remuneradas na casa de sua avó no interior, Eileen vai a Londres, divide o apartamento com os colegas de Leena e percebe que, bem, ainda não é tarde para viver alguns experiências.
Leia também: 'A segunda vida de Missy' de Beth Morray
Eu AMEI a ideia de troca de vivência! A narrativa é leve, mesmo em momentos pesados, o que ajuda a não pesar a leitura, mantendo a seriedade de cada problemática, cada situação. Gostei, também, da história ter desmistificado muita coisa ligada à velhice, já que para alguns de nós (eu super inclusa) é difícil imaginar pessoas com mais de 60 anos pensando e planejando coisas como um novo amor, uma viagem, aventuras e tudo mais.
Li esse livro antes de A Segunda Vida de Missy, que já apareceu por aqui, e foi muito legal ter essas duas leituras próximas com narrativas ligadas à pessoas mais velhas. A gente precisa se desligar dessa ideia de que a juventude existe para cumprir X coisas e que depois não dá mais. Nunca é tarde para ter uma troca nas nossas vidas, não é mesmo?!
E você, já leu? O que achou?
Conta pra mim!
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